Resumo sobre as vacinas

Infecção Pneumocócica0

Infecção Pneumocócica

A doença pneumocócica é um problema de saúde pública sendo responsável pelo óbito de 1,6 a 2,0 milhões de pessoas a cada ano no mundo. Para as crianças a vacina pneumocócica conjugada 13-valente, confere uma proteção mais ampla em relação a vacina 10-valente apresentando uma proteção adicional contra 3 sorotipos da bactéria pneumococo. As sociedades brasileiras de pediatria e de imunizações recomendam sempre que possível, o uso preferencial da vacina conjugada 13-valente (VPC13) devido ao seu maior espectro de proteção, no esquema de três doses no primeiro ano de vida administradas aos 2, 4, e 6 meses de idade e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses de vida. As crianças saudáveis com esquema completo com a vacina 10-valente podem receber uma dose adicional da vacina 13-valente, até os cinco anos de idade, com o intuito de ampliar a proteção para os sorotipos adicionais. Crianças com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva devem receber também, a partir de 2 anos de idade, a vacina polissacarídica 23-valente, com intervalo mínimo de dois meses entre elas. Para todos os adultos saudáveis acima de 60 anos de idade e para todos os adultos de qualquer idade, portadores de doenças com risco elevado de infecção pneumocócica, recomenda-se a vacina 13-valente em esquema sequencial com a 23-valente.
Hexavalente / Pentavalente0

Hexavalente / Pentavalente

A vacina hexavalente é composta pelas vacinas tríplice acelular, antipoliomielítica com vírus inativados, hemófilus do tipo b e contra a hepatite B. Já a pentavalente é composta pelas vacinas tríplice acelular, antipoliomielítica com vírus inativados e hemófilus do tipo b. Estas vacinas reduzem o número de injeções e consequentemente, o desconforto da aplicação. Previnem difteria e coqueluche, além de poliomielite, meningite, pneumonia e diversas outras doenças. A vacinação está indicada para crianças.
Rotavírus0

Rotavírus

A infecção pelo rotavírus é uma causa importante de gastroenterite viral grave nas crianças. No Brasil, duas vacinas contra rotavírus estão licenciadas: a vacina monovalente em esquema de duas doses (idealmente aos 2 e 4 meses de idade) e a vacina pentavalente em esquema de três doses (idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade); esta última disponível somente na rede privada. Para ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Estas vacinas não devem ser utilizadas em crianças hospitalizadas. Na suspeita de imunodeficiência ou recém-natos cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, estas vacinas podem estar contraindicadas e seu uso deve necessariamente ser avaliado pelo médico.
BCG (Turbeculose)0

BCG (Turbeculose)

A BCG é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose, assim como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única por via intradérmica o mais precocemente possível, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Na suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacinação poderá ser postergada ou contraindicada. A revacinação com BCG não é recomendada mesmo para crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal, pela ausência de evidências de que a repetição traga benefício adicional.
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